É comum as pessoas aparecerem com esta dúvida, parecendo existir alguma dificuldade em determinar a metodologia mais indicada tendo em conta as dificuldades individuais de cada pessoa. Ambas as áreas – Psiquiatria e Psicologia – têm em comum a promoção da saúde mental, sendo o método de intervenção um dos fatores de distinção mais significativos.

A primeira consulta de psicologia, normalmente, vem acompanhada de algumas emoções como o medo e a ansiedade. As pessoas têm tendência para achar que não vão conseguir falar com uma pessoa estranha, que não vão ser compreendidos e que não vão saber o que dizer nem por onde começar. Todos estes pensamentos são extremamente comuns e naturais numa primeira consulta e têm tendência a ser mais algo antecipatório (antes da consulta) do que algo do momento (durante a consulta).

Existem inúmeros motivos pelos quais as pessoas procuram a ajuda de um psicólogo, podendo os mesmos variar muito de pessoa para pessoa. Tendencialmente, as pessoas que acabam por dar este passo, apresentam algum tipo de consequência negativa no seu dia-a-dia que compromete o seu funcionamento. Por exemplo, se o stress no local de trabalho já trouxer dificuldades para fora do trabalho como não conseguir desligar, dificuldades de sono e desmotivação para a realização das tarefas, à partida, será uma dificuldade significativa que se está a alastrar para outros contextos.

Um psicólogo em Portugal é alguém que tem de deter de uma licenciatura e de um mestrado em Psicologia, bem como de um ano de prática supervisionada para pertencer à Ordem dos Psicólogos Portugueses. Durante a formação académica, os futuros psicólogos são desafiados a compreender os processos mentais de uma pessoa e a identificar como podem alterar os que possam trazer algum tipo de adversidade.