Que emoções posso sentir no fim de uma consulta de psicologia?

Escrito em 10 de maio de 2024 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista a simbolizar as emoções que podem aparecer no fim das consultas de psicologia

Apesar de o final das consultas estar muito associado a um sentimento de alívio e de serenidade, por vezes, essas emoções não são sempre as experienciadas. As pessoas são muito diferentes e não há forma de prever os sentimentos e emoções associados ao fim da consulta de psicoterapia. Para além disso, as pessoas podem experienciar emoções diferentes de consulta para consulta (por exemplo, numa consulta sentir alívio e na seguinte sentir confusão). Desta forma, todas as emoções podem eventualmente aparecer e a sua ativação deve ser compreendida. Dentro dessas experiências emocionais podem estar sensações como o alívio, a segurança, a confiança, a tristeza, a frustração, a apatia e a confusão.

O que é a perturbação de pânico e a agorafobia?

Escrito em 3 de maio de 2024 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista a simbolizar o medo causado pelo pânico e pela agorafobia

A perturbação de pânico é um diagnóstico atribuído por profissionais de saúde mental (por exemplo, psiquiatras, psicólogos) e engloba a experiência persistente e inesperada de ataques de pânico e a preocupação constante com futuros ataques de pânico e potenciais consequências. A agorafobia abrange o medo de estar em locais onde há a perceção de ausência de ajuda imediata. Em muitas situações clínicas, a perturbação de pânico e a agorafobia estão fortemente associadas, tendendo a agorafobia a amplificar o medo gerado pelos ataques de pânico.

A hipnose funciona?

Escrito em 29 de abril de 2024 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista a simbolizar a hipnose clínica

A hipnose é um procedimento que visa o tratamento de uma pessoa através de alterações ao nível das sensações, perceções, pensamentos e comportamentos. Usualmente, consiste na utilização de técnicas que provocam a indução de relaxamento, calma e bem-estar. A hipnose tem demonstrado evidências científicas em determinadas dificuldades (por exemplo, fobias, dor crónica, vícios) e cabe ao profissional de saúde mental avaliar quando a sua prática pode trazer benefícios adicionais para a própria pessoa.

Qual é a periodicidade das consultas de psicologia?

Escrito em 19 de abril de 2024 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista de Andreia Ramos a simbolizar a periodicidade das consultas de psicologia através de um calendário

As consultas de psicologia implicam sempre periodicidade, tendo em conta que o processo psicoterapêutico não provoca ganhos nem progressos imediatos. Desta forma, a periodicidade deve ser sempre um tema a abordar na primeira consulta de psicologia, sendo importante encontrar um equilíbrio entre necessidades das consultas e as necessidades da própria pessoa. Na maioria das situações, as pessoas obtêm melhorias nas consultas semanais e quinzenais, sendo que os ganhos em consultas mais espaçadas têm tendência a ser muito mais ligeiros e a comprometer a eficácia da psicoterapia.

Quando recorrer a medicação psiquiátrica?

Escrito em 12 de abril de 2024 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista de Andreia Ramos a simbolizar a medicação psiquiátrica

Os psicólogos não podem prescrever medicação, devendo sempre ser um médico a aconselhar quanto a este tema (médico de medicina geral, médico psiquiatra, pedopsiquiatra, entre outros). No entanto, por vezes, as pessoas apresentam alguma dificuldade em perceber se beneficiam mais de consultas de psicologia, de psiquiatria ou de uma combinação de especialidades. A psicoterapia pode ser a única intervenção utilizada, porém, o psicólogo deve avaliar com a pessoa a opção do recurso a medicação para controlo dos sintomas. No geral, o encaminhamento para a psiquiatria deve ser realizado em quadros psicopatológicos significativos, em situações de ineficácia da psicoterapia e aquando de dificuldades na adesão ao processo terapêutico.

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