Os livros de autoajuda substituem a terapia?

Escrito em 31 de julho de 2025 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista de Andreia Ramos de livros de autoajuda para exemplificar a sua ausência de substituição da terapia

Não. Apesar de os objetivos de quem procura livros de autoajuda e de quem procura terapia poderem ser semelhantes (por exemplo, autoconhecimento, gerir melhor a ansiedade, melhorar competências sociais), os livros de autoajuda não substituem a terapia. Como acontece com a utilização da inteligência artificial como “terapia”, tudo o que não implique uma relação terapêutica (relação entre o psicólogo e a pessoa) não pode ser considerado terapia nem um processo psicoterapêutico.

O que são as distorções cognitivas?

Escrito em 30 de julho de 2025 • Por Andreia Ramos

Imagem de Andreia Ramos a simbolizar os três níveis de distorções cognitivas da terapia cognitiva de Beck

A premissa central da terapia cognitiva de Beck é que maneiras de pensar disfuncionais ou distorcidas – distorções cognitivas – podem causar emoções e comportamentos disfuncionais e exacerbados. Desta forma, são identificados níveis diferentes de distorções cognitivas que são o foco da terapia segundo Beck: pensamentos automáticos, suposições e esquemas. Assim, os três níveis de distorções são organizados de forma hierárquica, do mais fácil de aceder do ponto de vista da consciência (pensamentos automáticos) ao mais difícil de aceder (esquemas).

Posso recomendar o meu psicólogo?

Escrito em 30 de julho de 2025 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista de Andreia Ramos a simbolizar as nuances de recomendar o próprio psicólogo

De uma forma geral, não há problema na recomendação do próprio psicólogo a um familiar, amigo ou conhecido. Principalmente, quando as pessoas estão a ter ou tiveram uma experiência psicoterapêutica positiva, é comum fazerem esse tipo de recomendação e posterior encaminhamento. No entanto, em alguns casos, não é recomendado o acompanhamento de pessoas próximas pelo mesmo psicólogo, dado a elevada possibilidade de gerar conflito de interesse e de ruturas na terapia, afetando por consequência a eficácia das consultas.

Como diferenciar obsessões e compulsões de preocupações e rituais normais?

Escrito em 28 de julho de 2025 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista de Andreia Ramos de uma corrente a simbolizar a complexidade das obsessões e compulsões

A perturbação obsessivo-compulsiva é uma perturbação que implica a presença de obsessões (pensamentos ou imagens indesejados e persistentes) e/ou de compulsões (comportamentos ou atos mentais em resposta às obsessões). No entanto, há uma dificuldade na identificação do que separa a obsessão de uma preocupação natural (por exemplo, pensamento de que se vai ficar doente ou que uma apresentação vai correr mal) e a compulsão de um ritual típico (por exemplo, ter de estar tudo organizado, verificar se se fechou a porta de casa). Assim, a principal diferença é que na perturbação obsessivo-compulsiva, os pensamentos e comportamentos são excessivos, persistem no tempo e causam muito sofrimento à pessoa.

Como saber se o curso de psicologia é o certo para mim?

Escrito em 22 de julho de 2025 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista de Andreia Ramos de uma peça de puzzle a simbolizar se o curso de psicologia é o certo

O curso de psicologia é um curso muito abrangente que permite aos estudantes trabalharem em inúmeros contextos com funções muito variadas. O enquadramento no “curso certo” é muito subjetivo porque depende muito de como a pessoa se vai sentir durante o percurso académico e após, com o exercício da profissão. No entanto, a psicologia pode ser um curso que faça sentido a alguém que já tenha interesse na área do comportamento e mente humana, a uma pessoa com uma personalidade compatível com contacto social e com gosto por ouvir e compreender as pessoas.