O que levar à consulta quando não aconteceu nada?

Escrito em 7 de outubro de 2024 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista de Andreia Ramos a simbolizar a interação entre o psicólogo e a pessoa que o mesmo acompanha

Esta questão aparece, frequentemente, após algumas sessões de acompanhamento. A ausência de acontecimentos “significativos” entre consultas, pode levar a que as pessoas fiquem mais ansiosas e, em algumas situações, pode levar à desmarcação da própria consulta. No entanto, o processo terapêutico, dada a sua continuidade temporal, apanha fases que vão oscilando – fases de stress, fases de tristeza, fases mais neutras – sendo expectável e natural que não aconteçam sempre eventos percecionados como relevantes. Nestas situações, as pessoas podem levar temas que nunca falaram e gostariam de aprofundar ou expressar essa ausência de algo para contar ao psicólogo.

O que é a perturbação de ansiedade social/fobia social?

Escrito em 27 de setembro de 2024 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista de Andreia Ramos a simbolizar o sofrimento vivido por alguém com ansiedade social

A perturbação de ansiedade social ou fobia social é uma perturbação de ansiedade que consiste num medo excessivo de uma ou várias situações sociais. Usualmente, as pessoas com este diagnóstico podem experienciar ansiedade excessiva a falar em público, conhecer novas pessoas, estar em grandes grupos, comer em público, utilizar casas de banho públicas, discordar com os outros e falar com figuras de autoridade. Para além disso, em antecipação, há uma tendência a percecionar que os outros vão fazer juízos de valor negativos acerca do próprio e, por consequência, a evitar essas situações mais temidas.

O que pode ajudar os meus sintomas sem ir a um psicólogo?

Escrito em 23 de setembro de 2024 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista de Andreia Ramos a simbolizar a hierarquia das necessidades de Maslow

Infelizmente, em Portugal e em muitos outros países, as consultas de psicologia não são facilmente acedidas por toda a população, podendo ser consideradas um “luxo” para muitas pessoas. Apesar de, quer a psicoterapia quer a intervenção psiquiátrica, serem as únicas duas formas validadas e eficazes na diminuição de sintomas psicológicos, pode ser difícil dar o passo por diversas razões. Assim, há aspetos que estão associados positivamente com a saúde mental, que podem provocar alterações positivas mesmo sem intervenção direta do psicólogo ou psiquiatra. Alguns exemplos dos mesmos são o treino de autoconsciência, a regulação das necessidades básicas, o exercício físico, uma boa rede de suporte e a adesão a atividades de prazer.

Como encontrar estágio em psicologia?

Escrito em 16 de setembro de 2024 • Por Andreia Ramos

Desenho minimalista de Andreia Ramos a simbolizar a procura de estágio para a Ordem dos Psicólogos Portugueses

O título de “psicólogo” não se obtém apenas com a frequência no ensino superior no curso de psicologia. Implica também a entrada na Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), através da realização de um estágio com a duração de um ano e de uma formação inicial. No entanto, cabe à pessoa, mestre em psicologia, a procura de um local de estágio que permita dar início ao ano profissional júnior e esta procura não é necessariamente fácil. Muitos futuros psicólogos encontram inúmeros obstáculos nesta fase (por exemplo, pouca oferta, baixas remunerações), podendo até levar à desistência do objetivo. Apesar de complexo, podem existir fatores facilitadores para encontrar um local de estágio, tais como a subscrição à newsletter da OPP, o envio de candidaturas espontâneas e o aumento da rede de contactos de profissionais da psicologia.

Devo fazer um autodiagnóstico na saúde mental?

Escrito em 19 de agosto de 2024 • Por Andreia Ramos

Desenho minimalista de Andreia Ramos a simbolizar os perigos do autodiagnóstico na saúde mental

Não. A palavra “autodiagnóstico” significa que a pessoa faz um diagnóstico de si mesma, o que é algo que não faz sentido em nenhuma área da saúde. Em específico, na saúde mental, apenas médicos e psicólogos têm formação para a categorização dos sintomas descritos pela pessoa num diagnóstico, sendo algo complexo e que implica uma compreensão detalhada do respetivo quadro clínico. A informação abundante em questões de saúde mental tem bastantes vantagens ao nível da sensibilização e consciencialização, porém, também se identificam inúmeros riscos relacionados com informação não confiável e da potencial descontextualização dos sintomas.

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