Os pensamentos positivos funcionam?

Escrito em 17 de maio de 2024 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista a simbolizar os pensamentos positivos

Os pensamentos são um componente importante de uma experiência emocional que, usualmente, são muito trabalhados em contexto psicoterapêutico. Os pensamentos influenciam diretamente as emoções e comportamentos e a forma como eles vão aparecendo tem bastante peso na intensidade e frequência de uma determinada emoção. Por exemplo, se uma pessoa sente que não consegue fazer uma tarefa no trabalho (“não consigo fazer isto”), pode levar a mais ansiedade e insegurança e, de facto, aumentar a probabilidade de não conseguir realizar a tarefa (por exemplo, pedir ao chefe para passar a tarefa para outra pessoa). Desta forma, os pensamentos negativos podem influenciar de forma negativa uma experiência emocional. No caso dos pensamentos positivos, a resposta não é a oposição da anterior dado que estes pensamentos apresentam algumas particularidades.

Que emoções posso sentir no fim de uma consulta de psicologia?

Escrito em 10 de maio de 2024 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista a simbolizar as emoções que podem aparecer no fim das consultas de psicologia

Apesar de o final das consultas estar muito associado a um sentimento de alívio e de serenidade, por vezes, essas emoções não são sempre as experienciadas. As pessoas são muito diferentes e não há forma de prever os sentimentos e emoções associados ao fim da consulta de psicoterapia. Para além disso, as pessoas podem experienciar emoções diferentes de consulta para consulta (por exemplo, numa consulta sentir alívio e na seguinte sentir confusão). Desta forma, todas as emoções podem eventualmente aparecer e a sua ativação deve ser compreendida. Dentro dessas experiências emocionais podem estar sensações como o alívio, a segurança, a confiança, a tristeza, a frustração, a apatia e a confusão.

O que é a perturbação de pânico e a agorafobia?

Escrito em 3 de maio de 2024 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista a simbolizar o medo causado pelo pânico e pela agorafobia

A perturbação de pânico é um diagnóstico atribuído por profissionais de saúde mental (por exemplo, psiquiatras, psicólogos) e engloba a experiência persistente e inesperada de ataques de pânico e a preocupação constante com futuros ataques de pânico e potenciais consequências. A agorafobia abrange o medo de estar em locais onde há a perceção de ausência de ajuda imediata. Em muitas situações clínicas, a perturbação de pânico e a agorafobia estão fortemente associadas, tendendo a agorafobia a amplificar o medo gerado pelos ataques de pânico.

A hipnose funciona?

Escrito em 29 de abril de 2024 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista a simbolizar a hipnose clínica

A hipnose é um procedimento que visa o tratamento de uma pessoa através de alterações ao nível das sensações, perceções, pensamentos e comportamentos. Usualmente, consiste na utilização de técnicas que provocam a indução de relaxamento, calma e bem-estar. A hipnose tem demonstrado evidências científicas em determinadas dificuldades (por exemplo, fobias, dor crónica, vícios) e cabe ao profissional de saúde mental avaliar quando a sua prática pode trazer benefícios adicionais para a própria pessoa.

Qual é a periodicidade das consultas de psicologia?

Escrito em 19 de abril de 2024 • Por Andreia Ramos

Imagem simplista de Andreia Ramos a simbolizar a periodicidade das consultas de psicologia através de um calendário

As consultas de psicologia implicam sempre periodicidade, tendo em conta que o processo psicoterapêutico não provoca ganhos nem progressos imediatos. Desta forma, a periodicidade deve ser sempre um tema a abordar na primeira consulta de psicologia, sendo importante encontrar um equilíbrio entre necessidades das consultas e as necessidades da própria pessoa. Na maioria das situações, as pessoas obtêm melhorias nas consultas semanais e quinzenais, sendo que os ganhos em consultas mais espaçadas têm tendência a ser muito mais ligeiros e a comprometer a eficácia da psicoterapia.

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